Era uma vez...
Um leão e uma hiena.
Certo dia, o leão, acreditou que poderia reinar sobre os animais e melhorar a vida de todos que ali estavam.
Até, então, apenas hipopótamos, elefantes brancos e girafas tinham ocupado o trono.
A hiena percebeu o potencial do leão e ofereceu-se para ajudá-lo.
Alguns outros animais da fauna local tentaram avisar ao leão sobre os riscos de aliar-se à hiena. Avisaram que ela era um animal sorrateiro, que vivia de se aproveitar da caça dos outros, e que às vezes até mesmo tirava a presa da boca do predador que tinha de fato trabalhado pela comida. Além disso, era bicho com riso frouxo, dissimulada e faladeira. Mesmo percebendo que seus amigos tinham razão sobre a reputação da hiena, o leão preferiu dar um voto de confiança a ela. Afinal, com tão pouca gente disposta a acreditar na hiena, pelo menos a ele, que estava lhe depositando a confiança, acreditava que ela seria fiel.
Em seus planos, a dupla postulou que para alcançar seus objetivos, deveriam obter alimentos, expandir seus territórios e ganhar simpatizantes à suas causas.
Desta forma, o leão começou a sair à caça, enquanto a hiena buscou divulgar os planos para a floresta, a fim de aumentar o número de componentes da alcatéia.
Pouco a pouco, foram se achegando felinos de várias cores e tamanhos, sexos e idades, de sorte que, em pouco tempo, o grupo já era numeroso.
Certo dia, o leão explicou para a hiena que se pudesse buscar em outras florestas mais caça e mais componentes para o grupo, seu projeto poderia tornar-se ainda maior. Em princípio a hiena concordou com a proposta.
Mas haviam alguns riscos envolvidos no plano. Na ausência do leão, os animais estariam menos protegidos. Os hipopótamos, elefantes brancos e girafas poderiam tentar estragar os planos. Os próprios felinos poderiam se sentir desamparados e inseguros com a ausência do leão.
No entanto o leão preferiu correr o risco, confiando que, em sua ausência, a hiena poderia acalmar e proteger a alcatéia a contento.
Após a partida do leão, os felinos se tornaram inseguros. Alguns acabaram sendo influenciados por outros animais a desistirem do projeto.
Não se sabe o porquê, mas a hiena convocou uma reunião com todos os animais da floresta e, ao invés de acalmar o grupo e explicar os planos combinados, anunciou que o leão desistira do projeto. Ofereceu-se para ser o novo líder do grupo. Pediu para que a onça, prendada costureira, fizesse para ele uma juba semelhante ao do leão. Além disso, também treinou um pouco do rugido leonino. Sua esperança era que o grupo não sofresse tanto a falta imaginada do leão.
Os felinos ficaram bastante tristes com a notícia. Sim, pois estavam todos motivados com o novo projeto. E agora, acreditavam que o leão os tinha abandonado, talvez pensando em morar em outra floresta mais confortável e feliz. Aborrecidos e sem alternativas, ajudaram a hiena a vestir a juba improvisada e ouviram com paciência as tentativas desafinadas de rugido que a hiena ressoou. Após alguns dias, o leão retorna feliz, com mais caça entre os dentes e com notícias alvissareiras: " - Amigos, tenho boas notícias: descobri uma boa floresta para morarmos. Vamos todos nos mudar para lá, ou que sabe, possamos manter alguns de nós aqui para garantir a caça deste lado do monte e outros de nós podemos nos juntar aos animais de lá. Certamente nos tornaremos mais poderosos se unirmos nossas forças com os animais que moram do outro lado da colina. Eles tem bastante caça, que pode alimentar com folga a nós e a eles". Os gatinhos deram um sorriso amarelo para o leão. Não entenderam muita coisa. A fala do leão não combinava muito com o que a hiena os tinha explicado. Agradeceram meio sem graça e explicaram que a hiena já usava uma juba e que já estava até aprendendo a rugir. Além disso, tinham medo de sair daquela floresta, pois tinha sido tão difícil juntar os animais que simpatizaram com o projeto, e a carne já estava armazenada deste lado do monte, sendo muito trabalhoso qualquer modificação dos planos àquele ponto.
A bem da verdade, enquanto esteve fora, a hiena já tinha até entrado em contato com alguns elefantes e hipopótamos dos tempos antigos para combinar o que fariam com a caça que o leão tinha conseguido trazer antes da viagem.
O leão ficou decepcionado. Realmente tinha dado uma oportunidade à hiena, mas ela não foi capaz de manter firme o plano que tinham arquitetado semanas antes.
Certo dia, o leão, acreditou que poderia reinar sobre os animais e melhorar a vida de todos que ali estavam.
Até, então, apenas hipopótamos, elefantes brancos e girafas tinham ocupado o trono.
A hiena percebeu o potencial do leão e ofereceu-se para ajudá-lo.
Alguns outros animais da fauna local tentaram avisar ao leão sobre os riscos de aliar-se à hiena. Avisaram que ela era um animal sorrateiro, que vivia de se aproveitar da caça dos outros, e que às vezes até mesmo tirava a presa da boca do predador que tinha de fato trabalhado pela comida. Além disso, era bicho com riso frouxo, dissimulada e faladeira. Mesmo percebendo que seus amigos tinham razão sobre a reputação da hiena, o leão preferiu dar um voto de confiança a ela. Afinal, com tão pouca gente disposta a acreditar na hiena, pelo menos a ele, que estava lhe depositando a confiança, acreditava que ela seria fiel.
Em seus planos, a dupla postulou que para alcançar seus objetivos, deveriam obter alimentos, expandir seus territórios e ganhar simpatizantes à suas causas.
Desta forma, o leão começou a sair à caça, enquanto a hiena buscou divulgar os planos para a floresta, a fim de aumentar o número de componentes da alcatéia.
Pouco a pouco, foram se achegando felinos de várias cores e tamanhos, sexos e idades, de sorte que, em pouco tempo, o grupo já era numeroso.
Certo dia, o leão explicou para a hiena que se pudesse buscar em outras florestas mais caça e mais componentes para o grupo, seu projeto poderia tornar-se ainda maior. Em princípio a hiena concordou com a proposta.
Mas haviam alguns riscos envolvidos no plano. Na ausência do leão, os animais estariam menos protegidos. Os hipopótamos, elefantes brancos e girafas poderiam tentar estragar os planos. Os próprios felinos poderiam se sentir desamparados e inseguros com a ausência do leão.
No entanto o leão preferiu correr o risco, confiando que, em sua ausência, a hiena poderia acalmar e proteger a alcatéia a contento.
Após a partida do leão, os felinos se tornaram inseguros. Alguns acabaram sendo influenciados por outros animais a desistirem do projeto.
Não se sabe o porquê, mas a hiena convocou uma reunião com todos os animais da floresta e, ao invés de acalmar o grupo e explicar os planos combinados, anunciou que o leão desistira do projeto. Ofereceu-se para ser o novo líder do grupo. Pediu para que a onça, prendada costureira, fizesse para ele uma juba semelhante ao do leão. Além disso, também treinou um pouco do rugido leonino. Sua esperança era que o grupo não sofresse tanto a falta imaginada do leão.
Os felinos ficaram bastante tristes com a notícia. Sim, pois estavam todos motivados com o novo projeto. E agora, acreditavam que o leão os tinha abandonado, talvez pensando em morar em outra floresta mais confortável e feliz. Aborrecidos e sem alternativas, ajudaram a hiena a vestir a juba improvisada e ouviram com paciência as tentativas desafinadas de rugido que a hiena ressoou. Após alguns dias, o leão retorna feliz, com mais caça entre os dentes e com notícias alvissareiras: " - Amigos, tenho boas notícias: descobri uma boa floresta para morarmos. Vamos todos nos mudar para lá, ou que sabe, possamos manter alguns de nós aqui para garantir a caça deste lado do monte e outros de nós podemos nos juntar aos animais de lá. Certamente nos tornaremos mais poderosos se unirmos nossas forças com os animais que moram do outro lado da colina. Eles tem bastante caça, que pode alimentar com folga a nós e a eles". Os gatinhos deram um sorriso amarelo para o leão. Não entenderam muita coisa. A fala do leão não combinava muito com o que a hiena os tinha explicado. Agradeceram meio sem graça e explicaram que a hiena já usava uma juba e que já estava até aprendendo a rugir. Além disso, tinham medo de sair daquela floresta, pois tinha sido tão difícil juntar os animais que simpatizaram com o projeto, e a carne já estava armazenada deste lado do monte, sendo muito trabalhoso qualquer modificação dos planos àquele ponto.
A bem da verdade, enquanto esteve fora, a hiena já tinha até entrado em contato com alguns elefantes e hipopótamos dos tempos antigos para combinar o que fariam com a caça que o leão tinha conseguido trazer antes da viagem.
O leão ficou decepcionado. Realmente tinha dado uma oportunidade à hiena, mas ela não foi capaz de manter firme o plano que tinham arquitetado semanas antes.
Moral da história:
- Se o leão tivesse se comunicado bem com a alcatéia antes de viajar, ao invés de pedir que a hiena o fizesse, talvez não tivesse se decepcionado tanto, nem permitido que os outros também ficassem decepcionados;
- O leão pode até permitir que a hiena coma da caça que ele conseguiu. Mas deve sempre estar atento para o risco de que ela se aproxime risonha e lhe tire a caça inteira da boca;
- Melhor uma floresta na mão do que duas "voando".
