segunda-feira, 29 de outubro de 2007

América Latina abre ciclo de mulheres na presidência

Mesmo composta por países de cultura considerada machista, a América Latina começa a conviver com as presidentes mulheres. Depois de Michelle Bachelet, no Chile, agora é a vez de Cristina Kirchener, na Argentina.

Para muitos, isto pode representar um avanço. Para outros, a mera repetição de um antigo hábito brasileiro: quando o marido não pode, por algum motivo, concorrer numa eleição, simplesmente coloca a esposa como "representante", e continua ele mesmo dando as cartas da política local.

Há no entanto, quem acredite no oposto: quem sabe, não era Cristina que governava a Argentina, enquanto o marido Nestor Kirchener era presidente? Melhor oradora que ele, ela notoriamente é.

No Brasil, as mulheres de maior destaque e perspectiva à corrida presidencial são a Senadora Roseana Sarney do PMDB, A Ministra-Presidente do STF Helen Gracie (que já exerceu interinamente a presidência) e a Ministra-Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff.

Será o Brasil o próximo país latino-americano a ter o paletó trocado pelo vestido no Palácio do Planalto?