quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Cesariana 'aumenta riscos de problemas respiratórios' em bebê, diz estudo

Um estudo realizado por pesquisadores dinamarqueses sugere que bebês nascidos de cesarianas têm mais chances de desenvolver problemas respiratórios.

Os cientistas, da Universidade de Aarhus, analisaram dados obtidos de 34 mil partos e concluíram que as mães que haviam optado pela cesariana em vez do parto normal aumentaram em até quatro vezes o risco de seus bebês apresentarem problemas no pulmão.

No estudo, publicado no British Medical Journal, os pesquisadores salientam que os riscos podem ser menores se a cesariana for feita de emergência e não por escolha.

Os pesquisadores explicam que durante o parto normal, o bebê passa por transformações hormonais e fisiológicas que contribuem para o “amadurecimento do pulmão”.

“As mudanças hormonais e fisiológicas associadas ao parto normal e necessárias para o amadurecimento do pulmão podem não ocorrer quando a mãe escolhe fazer cesariana”, afirmam os pesquisadores.

Ainda segundo os especialistas, quanto mais cedo a mãe for operada, maiores são os riscos de problemas respiratórios no bebê.

Eles observaram que os bebês nascidos de cesariana na 37ª semana de gestação tinham quatro vezes mais chances de apresentar deficiências respiratórias do que os nasceram na 38ª semana (três vezes mais chances) e na 39ª semana (duas vezes mais chances).


fonte: ReporterNews


Um comentário:

Unknown disse...

Matéria interessante!!
O que se observa aqui é a inversão de valores facilmente notada em muitas áreas da nossa vida cotidiana.A cesariana (ao contrário do que imaginam as futuras mamães apressadas)é um procedimento cirúrgico de indicação exclusivamente médica.E só deve ser feita em caso de urgência ou emergência obstétrica que ocorre quando a mãe ou a criança correm perigo de vida.O resultado da interrupção de gestações por motivos outros(comodidade da paciente e do médico,pressões da família ,ou mesmo falta de preparo do obstetra)é a ocorrência ,cada vez maior, de patologias respiratórias no recém nascido que poderão acompanhá-lo por toda a vida.
Triste verdade!!!