quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

The New York Times caracteriza a situação de Renan Calheiros - absolvido no 'mais obsceno' escândalo do ano no Brasil

O presidente do Senado brasileiro Renan Calheiros foi absolvido em um caso que foi "o mais obsceno dos escândalos políticos deste ano no Brasil", informa o principal jornal dos Estados Unidos, o The New York Times.

A reportagem do correspondente Alexei Barrionuevo lembra que Renan Calheiros era um forte aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu líder no Congresso Nacional, estava sendo acusado por uma série de envolvimentos com corrupção, mas que conseguia se sustentar no poder mesmo assim.

O NYT diz que mesmo diante dos escândalos, Renan Calheiros "sobreviveu" à votação de seus companheiros no Senado, que, por 48 a 29 votos, declararam-no inocente das acusações de corrupção e não cassaram seu mandato. "As acusações contra o sr. Calheiros partiram da revista Veja, em maio. A revista acusa o então presidente do Senado de usar dinheiro de um lobista para pagar pensão a uma filha que teve de uma relação extraconjugal com Mônica Velloso, uma jornalista que alavancou o escândalo depois de aparecer na edição de outubro da Playboy brasileira", diz o jornal.

A reportagem lembra ainda o histórico de outras votações que absolveram o senador, os 45 dias que ele ficou licenciado do cargo e as palavras que usou na carta de renúncia à presidência do Senado, em discurso nesta terça-feira, quando disse ser vítima de "infâmia e inverdades".

fonte: UOL

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