quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Conselho Tutelar de Tangará cobra atitude para situação de menor em risco

A situação de um menor em Tangará da Serra está se tornando um fato preocupante e que merece atenção e providências de autoridades do município. Com apenas 15 anos, o menor conhecido como Marcelinho, usa o Terminal Rodoviário como sua casa. Durante a noite ele encarrega-se de buscar e levar drogas à traficantes do ponto, em troca recebe algum dinheiro ou até mesmo a substância pelos serviços prestados.

Após uma noite consumindo drogas, ele passa quase a manhã toda dormindo na Rodoviária, coberto apenas com um pedaço de papelão. O fato foi constatado na manhã de ontem, quando representantes do Conselho Tutelar convocaram a imprensa para confirmar a situação, exigindo que autoridade tomem medidas urgentes.

A representante do Conselho Tutelar em Tangará da Serra, Marilene da Cruz afirma que o adolescente possui família, porém os mesmos não tem condições financeiras de oferecer um tratamento ao filho. Conforme Marilene, há dias que o menor vem passando por esta situação. Ela explica que mesmo que seja encaminhado para sua casa, na mesma noite retorna, preferindo permanecer no perigo das ruas.

Ainda de acordo com ela, este menor é apenas um de muitos que estão nas ruas consumindo drogas e até cometendo crimes. “Além da rodoviária ele dorme também em praças e na frente de igrejas”, comenta. Marilene explica que devido a situação de risco que o menor se encontra, já foram enviados relatório ao juizado de menor, porém até agora nenhuma atitude foi tomada. “Felizmente ele ainda não está roubando para sustentar seu vício. O que o adolescente precisa é de um tratamento para sair desta situação”, diz a conselheira. Marilene aponta ainda que no município não existe um local adequado para atender o menor. “Sendo assim ficamos de pés e mãos atadas aguardando um posicionamento de autoridades para solucionar o problema”, fala a conselheira.

A indignação da conselheira, segundo ela, é que além deste outros adolescentes estão neste mundo e não tem nenhum apoio para auxiliá-los. “O que desejamos é que haja uma iniciativa da sociedade, para que se mobilizem e ajudem neste caso” destaca Marilene.

fonte: 24HorasNews

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