por Joel Rennó Jr. | |||
A imagem de propagandas e programas de TV com pessoas extremamente felizes festejando o Natal e o Réveillon levam alguns a acreditar na alegria de todos, menos na sua Os quadros de Depressão no fim de ano são muito comuns, podendo aparecer, particularmente, entre pessoas que têm vulnerabilidade para aceitar mudanças no ritmo e nas circunstâncias de vida do ser humano. Há vários contextos e situações de vida que incidem neste período e que funcionam como gatilhos estressores. Memórias remotas negativas, lutos e feridas psicológicas ainda latentes e dolorosas podem contribuir para a depressão natalina, por exemplo.
É comum que em determinadas épocas do ano, as pessoas reajam de maneira diferente, em conseqüência aos determinados estímulos que a estação do ano, épocas comemorativas, férias, bem como fim e início de ano. Muitas vezes sentem-se eufóricas, cheias de esperança; mas, em outras, ficam mais recolhidas e pensativas, com o humor deprimido, algumas sentem dificuldade de sair da cama, ou aumentam o consumo de massas e chocolates (alimentos precursores de serotonina). Outro sintoma comum costuma ser a falta de motivação para realizar as funções básicas do dia-a-dia. Muitas pessoas não se sentem felizes com o advento do Natal e do Ano Novo, e sua tristeza, contextual e localizada, a faz sentir culpada por não conseguir achar graça em comemorar algo que todos estão comemorando. Banalização Muitos profissionais não acreditam que esses sintomas são motivos para procurar um médico, pois consideram que: “a pessoa está tristinha” e “um pouquinho desanimada”. A questão é: Quem se responsabiliza pelas proporções que esse estado de desânimo pode chegar? Como nós, profissionais da área da saúde mental, podemos qualificar e banalizar sentimentos das pessoas? Como autorizar aquele que sofre a deixar de lado seu sentimento, legitimando sua tristeza como “menor” ou “não tão grave”. Sentimentos de depressão podem ser altamente danosos à saúde |
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Saiba lidar com a depressão que surge no Natal e Ano Novo
Postado por Dr. Renato Gama - CRM - MT 4217 e CREMERJ 5260730-1 às 06:10
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