Pelo menos 24,6 milhões de pessoas apresentam alguma incapacidade hoje no país. Cerca de 90% deles estão desempregadas, 70% abaixo da linha da pobreza e 30% são analfabetos. Com o objetivo de reverter essa situação, um plano de ação foi lançado pelo governo federal em 2007 e que já está sendo colocado em prática pelo governo estadual, a partir dele, a prioridade na saúde é descentralizar o atendimento para que os pacientes tenham a oportunidade de levar uma vida mais normal possível. O assunto será amplamente debatido durante o 7º Encontro das Unidades Descentralizadas de Reabilitação.
A diretora geral do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), Lúcia Provenzano, explica que durante o evento gerentes de 99 Unidades Descentralizadas de Reabilitação (UDRs) e do próprio Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correa (Cridac), poderão atualizar conhecimentos, trocar experiências e participar da readequação da política de reabilitação do Estado aos moldes do Pacto pela Saúde.
"Nós vamos centralizar a média a alta complexidade e distribuir melhor os atendimentos no restante dos municípios, para que os pacientes não precisam se deslocar até Cuiabá sempre que precisarem de um ultra-som, por exemplo".
Outro problema que precisa ser resolvido é quanto a produção de próteses, que devido ao número reduzido de funcionários capacitados nas oficinas, acabam atrasando o tratamento. O Criadac atende por mês em torno de 6,5 mil pessoas. (RD)
fonte: Gazeta de Cuiabá
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