sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Médicos concedem coletiva sobre mobilização contra a precarização do SUS

Na próxima quarta-feira, 21 de novembro, Dia Nacional de Mobilização Contra a Precarização do SUS, os presidentes do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Maria Cristina Pacheco Fortuna, do Conselho Regional de Medicina (CRM), Aguiar Farina, da Associação Médica de Mato Grosso (AMMT), Augusto César Regis e o representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Vinagre, concedem entrevista coletiva, às 8h, na sede do Sindimed.


Para a classe médica, a discussão sobre o sistema de saúde pública no Brasil ganhou cores dramáticas. Há urgência no estabelecimento de uma política competente, que assegure qualidade no atendimento, melhores equipamentos e uma remuneração digna como já são remuneradas outras categorias de servidores com formação equivalente. A tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) é classificada como “vergonhosa”. Os médicos são obrigados a acumular empregos, o que reflete na qualidade do serviço.


Cabe às entidades médicas exercerem suas funções institucionais, conciliando os interesses da classe que representam com o direito dos cidadãos a um atendimento decente. As bandeiras de luta já foram definidas:




• tornar o serviço público eficiente na área da saúde;


• melhor estrutura, melhor atendimento;


• reajuste de 100% do montante destinado aos honorários médicos do SUS;


• piso de R$ 6.963,52 por 20 horas de trabalho (conforme recomendação do último Enem).


• carreira de Estado e implantação de plano de cargos e salários para os médicos no SUS.




Os médicos de todo o país vão se mobilizar em suas clínicas, hospitais e serviços de saúde, seguir em caravana para as Assembléias Legislativas, Câmaras Municipais, secretarias da saúde e sedes dos executivos, promover discussões em escolas e universidades sobre as condições de trabalho, distribuir panfletos, falar com as pessoas – uma série de atividades reivindicatórias.


As atividades estão sendo organizadas pela comissão Pro-SUS, formada por representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), com participação dos Conselhos Regionais de Medicina, das federadas do sistema AMB e Sindicatos.




fonte: 24hNews

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