O relatório da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) sobre a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), a ser lido nesta segunda-feira na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, dirá que o fim do imposto do cheque faria o PIB (Produto Interno Bruto) do país crescer 0,4 ponto percentual, informa hoje reportagem da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL). Segundo a reportagem, esse é um dos argumentos da senadora para indicar como o imposto prejudica a economia e deveria ser extinto, contrariando a proposta do governo de prorrogá-lo até 2011. Além disso, ela levantará o argumento de que a carga tributária está crescendo mais do que a economia brasileira.
A Folha informa que, de acordo com dados técnicos do relatório, as receitas estão crescendo em termos reais 8% neste ano, as despesas, 9%, e o PIB, 5%.
Manobra
Para impedir uma manobra da base aliada do governo, o presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), protocolou na última sexta-feira ofício na Mesa Diretora da Casa pedindo a prorrogação por mais 30 dias do prazo para análise da matéria na comissão.
Com isso, ele tenta evitar a manobra da base governista que tentava levar a votação da PEC direto para o plenário do Senado.
Com isso, ele tenta evitar a manobra da base governista que tentava levar a votação da PEC direto para o plenário do Senado.
A votação do parecer de Kátia Abreu não deve ocorrer nesta semana, já que a oposição deve pedir vista para ganhar mais tempo. "Na quinta-feira [15] é feriado, por isso é pouco provável [haver votação na CCJ antes do dia 15]", disse Maciel na semana passada.
fonte: Folha/ UOL
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